Posted: 31 Aug 2012 01:28 AM PDT
Rio
de Janeiro – Crianças com deformidades congênitas e sequelas devido a
problemas no parto vão passar por cirurgias para correção das anomalias.
As operações foramfeitas ontem (30) e contuinuam hoje (31) pelo mutirão
do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into).
No total, 35 crianças serão atendidas.
É a primeira vez que o instituto
organiza mutirão de cirurgias reconstrutoras com essa finalidade,
segundo o chefe do Centro de Cirurgia Plástica e Microcirurgia
Reconstrutiva do instituto, o cirurgião plástico Pedro Bijos. No
primeiro dia, 18 crianças passaram pelo centro cirúrgico.
Pedro Bijos explicou que a
seleção das crianças foi aleatória e todas vieram de hospitais públicos.
Segundo o médico, os pacientes foram cadastrados no mutirão pelas
unidades de saúde onde nasceram ou pelos próprios pais, que procuraram o
instituto. Há pacientes dos estados do Acre e de Rondônia. A maioria
ainda não completou dois anos de idade. No entanto, Pedro Bijos informou
que, crianças com até 13 anos, também estão inscritas para as cirurgias
reconstrutoras.
Entre as pessoas que procuraram o
instituto está a dona de casa Letícia Gama, de 21 anos, mãe da pequena
Kaila, de apenas um ano de idade, que nasceu com um dedo a mais no pé
esquerdo e enfrenta dificuldade em usar sapatos.
“ Não vejo a hora da Kaila usar
um calçado e não precisar mais ficar com meias nos pés o tempo todo”,
disse s mãe, ansiosa para ver a filha usando sapatos e sandálias após a
cirurgia.
Os pacientes foram divididos em
dois grupos. O primeiro formado por aqueles com alguma deformidade nos
membros superiores e inferiores. No segundo, são crianças com anomalia
congênita, por exemplo, com dedos a mais ou incompletos.
O mutirão faz parte ainda do
primeiro curso médico sobre anomalias e sequelas de lesões obstétricas
do plexo branquial (lesão nervosa), organizado pelo Into. O objetivo,
conforme Bijos, é ajudar na formação de médicos residentes formados em
cirurgia plástica e ortopedia.
O curso é composto por aula
teórica, avaliação e exames clínicos, discussão de casos e o
acompanhamento das cirurgias, que são transmitidas ao vivo por um telão
no auditório do instituto.
“O mutirão é apenas uma maneira
de diminuir a espera por uma cirurgia reconstrutora. É a primeira vez
que esse curso é realizado no Into. Ele é voltado totalmente para a
parte prática. As cirurgias são transmitidas ao vivo”, ressaltou.
Fonte Agência Brasil
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