Reduza o refrigerante
Dados de 2004 indicavam o Brasil como o terceiro maior produtor de refrigerantes ficando somente atrás dos Estados Unidos e do México, segundo a Beverage Marketing Corporation. A participação do Brasil no mercado de produção de refrigerantes vem acompanhada do aumento do consumo pela população brasileira dessa bebida. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitica (IBGE), a presença dos refrigerantes na mesa do brasileiro está aumentando com o passar das décadas sendo que ela assumiu a quinta posição dos alimentos mais consumidos pela nossa população. De acordo com a mesma pesquisa, os refrigerantes estão na frente de alimentos como laranja, banana, carne, peixes e leite integral.
Os refrigerantes apresentam 88% de água e, o restante da bebida é composta por açúcar ou adoçante, acidulantes, corantes, conservantes, realçadores de sabor e cafeína (nas bebidas à base de cola). Presente em festas, na praia, no happy hour, em casa e em qualquer tipo de evento essa bebida é envolvida por mitos e verdades, confira algumas delas abaixo:
O refrigerante é rico em sódio.
Mito. Um
copo de refrigerante de 200 ml contém de 1 a 2 % dos valores diários de
referência com base em uma dieta de 2000 kcal. Esse é um valor muito
baixo para poder provocar retenção de líquidos ou inchaço, sede intensa,
hipertensão e problemas renais.
Refrigerante em excesso pode levar ao aparecimento da osteoporose.
Refrigerante em excesso pode levar ao aparecimento da osteoporose.
Verdade. Os
refrigerantes, especialmente os à base de cola, contam com uma grande
quantidade de ácido fosfórico (acidulante rico em fósforo). Este ácido
se liga com o cálcio, podendo provocar o enfraquecimento dos ossos e o
aparecimento da osteoporose.
É incorreto consumir refrigerante com a refeição.
É incorreto consumir refrigerante com a refeição.
Verdade. Ingerir
refrigerante junto com a refeição dilata o estômago e isso prejudica a
digestão, pois ela fica mais lenta. Para que isso não ocorra, o consumo
deve ser de um copo pequeno (200 ml) quando feito com as refeições.
O gás do refrigerante atrapalha a perda de peso.
O gás do refrigerante atrapalha a perda de peso.
Verdade. O
gás presente na bebida cria uma falsa sensação de saciedade, fazendo
com que a fome apareça mais rapidamente, e podendo levar a um excesso
alimentar durante o dia e consequentemente o aumento de peso.
Os refrigerantes diet, light e zero estão liberados na dieta porque não tem calorias.
Os refrigerantes diet, light e zero estão liberados na dieta porque não tem calorias.
Mito.
O consumo frequente de refrigerante pode provocar flatulências e
agravar casos de gastrite. Lembrando que o consumo em excesso de cafeína
presentes nos refrigerantes à base de cola pode causar sintomas como
irritabilidade, ansiedade, agitação, dor de cabeça e insônia.
O aumento do consumo de refrigerantes e o baixo consumo de alimentos saudáveis como frutas e sucos naturais podem levar ao consumo excessivo de açúcar. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009) de 1974-1975 a 2008-2009, a prevalência de excesso de peso em adultos aumentou em quase três vezes no sexo masculino (de 18,1% para 50,1%) e em quase duas vezes no sexo feminino (de 28,7% para 48,0%). No mesmo período, prevalência de obesidade aumentar em mais de quatro vezes para homens (de 2,8% para 12,4%) e em mais de duas vezes para mulheres ( de 8,0% para 16,9%).
A alimentação adequada tanto para manter quanto para ganhar peso deve conter frutas, legumes, verduras e cereais integrais, deixando de lado alimentos ricos em açúcar, como os refrigerantes tradicionais e, também, as versões light e zero que causam falsa sensação de saciedade e, ao mesmo tempo, não fornecem nutrientes importantes para o organismo como vitaminas e sais minerais.
Andréia Manetti Previero
Nutricionista do Dieta e Saúde
CRN3 34975/P
O aumento do consumo de refrigerantes e o baixo consumo de alimentos saudáveis como frutas e sucos naturais podem levar ao consumo excessivo de açúcar. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009) de 1974-1975 a 2008-2009, a prevalência de excesso de peso em adultos aumentou em quase três vezes no sexo masculino (de 18,1% para 50,1%) e em quase duas vezes no sexo feminino (de 28,7% para 48,0%). No mesmo período, prevalência de obesidade aumentar em mais de quatro vezes para homens (de 2,8% para 12,4%) e em mais de duas vezes para mulheres ( de 8,0% para 16,9%).
A alimentação adequada tanto para manter quanto para ganhar peso deve conter frutas, legumes, verduras e cereais integrais, deixando de lado alimentos ricos em açúcar, como os refrigerantes tradicionais e, também, as versões light e zero que causam falsa sensação de saciedade e, ao mesmo tempo, não fornecem nutrientes importantes para o organismo como vitaminas e sais minerais.
Andréia Manetti Previero
Nutricionista do Dieta e Saúde
CRN3 34975/P
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