terça-feira, 31 de julho de 2012

Campanha nacional

#AgendaSUS – 01 ago | Ministério da Saúde e SBP lançam Campanha Nacional de Amamentação no Rio de Janeiro


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Eduardo Vaz, lançam, nesta quarta-feira (1/8) no Rio de Janeiro, a Campanha Nacional de Amamentação 2012. O evento integra a 21º Semana Mundial de Amamentação, que ocorre até o dia 7 de agosto. A campanha deste ano terá como tema “Amamentar hoje é pensar no futuro”, e tem como madrinha a cantora Wanessa. Na ocasião, Padilha anunciará novos investimentos para a qualificação do pré-natal no país. As ações fazem parte da Rede Cegonha, estratégia lançada em 2011 pelo governo federal para qualificar no Sistema Único de Saúde (SUS) a assistência a mães e bebês.

Lançamento da Campanha Nacional de Amamentação 2012
Local: Hospital Federal dos Servidores- RJ
Endereço: Auditório 1- 5º andar, Prédio dos Ambulatórios, Rua Sacadura Cabral, número 178 – Rio de Janeiro (RJ)
Horário: 9 horas

Manter-se saudável

Alexandre Padilha: Sedentarismo mata

Foto: Luís Oliveira – Ascom/MS.

A atividade física sempre foi defendida para se manter saudável e retardar o aparecimento de doenças. Uma recente pesquisa americana, realizada em 122 países, foi muito além dessa verdade incontestável, trazendo um forte alerta: a inatividade física mata. Ela é mais letal do que o tabagismo.
De acordo com o estudo, o tabaco causou 5,1 milhões de vítimas fatais no mundo em 2008. Já o sedentarismo respondeu por 5,3 milhões de mortes. A inatividade seria responsável por 6% das doenças coronarianas, 7% das diabetes tipo 2 e 10% dos cânceres de mama e de pulmão. Os números levaram os cientistas a considerar o sedentarismo uma pandemia.
O Ministério da Saúde tem buscado investir não somente no tratamento de doenças, mas no cuidado de toda a saúde do brasileiro, da prevenção à cura.
O Programa Academia da Saúde, lançado em 2011, incentiva a prática da atividade física e prevê a implantação de 4 mil polos até 2014.
Há, em construção, 1.568 unidades. Todas terão infraestrutura, com equipamentos e profissionais para a orientação nutricional, de práticas corporais e de atividades físicas. Além disso, esses polos funcionam articulados com as Unidades Básicas de Saúde (UBS).
A iniciativa reforça nosso empenho em assegurar a melhoria da qualidade de vida da população, sobretudo a mais vulnerável, ao mesmo tempo em que evita mortes prematuras e reduz custos com medicamentos e internações. A disponibilidade de espaços públicos para exercícios eleva em até 30% a frequência de atividades físicas.
Pessoas que passaram a se exercitar em projetos semelhantes apresentam melhoras na saúde, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro.
Em três anos, nas academias cariocas, 83% dos frequentadores diminuíram a dosagem do medicamento, 41% a frequência ao dia e 7% não precisam mais ser medicados. Outros fatores que aumentam o risco cardíaco também sofreram drásticas quedas: 88% dos praticantes diminuíram o peso corporal, 62% o IMC e 84% a circunferência abdominal. Outra frente de atuação é com os planos de saúde. Resolução do Ministério da Saúde autoriza descontos para quem pratica atividade física.
O estudo americano também indicou que 80% dos adolescentes são sedentários. Para promover hábitos saudáveis em crianças e jovens, os ministérios da Saúde e da Educação trabalham em parceria para fortalecer o Programa Saúde na Escola, que leva médicos e profissionais das Unidades Básicas de Saúde à rede pública de ensino para aconselhamento nutricional e orientação de saúde. Já foram atendidos 12 milhões de estudantes em 56 mil escolas de 2.495 municípios.
Anualmente, o ministério monitora a saúde do brasileiro. A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011) revela que 48,5% da população está acima do peso. O percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.
No entanto, o estudo também traz a boa notícia da redução da inatividade entre os homens, de 16% para 14,1%, uma redução de 0,7% ao ano.
Para sair da estatística de sedentarismo, não é necessário praticar esporte. Exemplos da vida cotidiana, como estacionar o carro um pouco distante do local a que se destina e finalizar o trajeto a pé, subir pequenos lances de escada ou mesmo brincar com os filhos ou passear com o cachorro ajudam a combater a inatividade. As Academias da Saúde são mais um incentivo para que todos abracem essa ideia.

Alexandre Padilha é ministro da Saúde e presidente do Conselho Nacional de Saúde.
Artigo publicado na seção Tendência e Debates da Folha de São Paulo de 29.07.12.

Investimento

Ministério libera R$ 8 milhões para unidades básicas


O Ministério da Saúde vai repassar R$ 8 milhões para a melhoria de Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para reforma de 47 unidades em 16 municípios brasileiros serão destinados R$ 4,2 milhões. E mais R$ 3,8 milhões serão aplicados ampliação de outras 61 UBS. As medidas constam das portarias 1.640 e 1.641, publicadas nesta terça-feira (31), no Diário Oficial da União (DOU).
As Unidades Básicas de Saúde resolvem 80% dos problemas de saúde da população, além de promoverem hábitos saudáveis de vida.
Como incentivo à qualificação das UBS, o Ministério da Saúde lançou ano passado a estratégia “Saúde Mais Perto de Você”. O novo modelo previsto na reestruturação da Política Nacional de Atenção Básica prevê o orçamento de R$ 4 bilhões, até 2014.
Unidades Básicas de Saúde (UBS) são locais onde o cidadão pode receber atendimentos básicos e gratuitos em pediatria, ginecologia, clínica geral, enfermagem e odontologia. Nas UBS são oferecidos serviços como consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica. Sempre que procurar uma unidade, o cidadão deve levar um documento de identificação pessoal como a carteira de identidade ou de trabalho.
  • Municípios beneficiados:
UF MUNICIPIO VALOR PROPOSTA
AC Jordão 145.000,00
AC Tarauacá 194.055,00
AL Limoeiro de Anadia 74.295,00
AL Limoeiro de Anadia 72.000,00
AL Limoeiro de Anadia 53.700,00
BA Euclides da Cunha 78.300,00
PA Santana do Araguaia 80.000,00
PE Barra de Guabiraba 239.700,00
PE Tacaimbó 50.000,00
RJ Santo Antônio de Pádua 129.990,00
RJ Santo Antônio de Pádua 129.990,00
RJ Santo Antônio de Pádua 128.700,00
RJ Santo Antônio de Pádua 104.010,00
RJ Santo Antônio de Pádua 104.010,00
RJ Santo Antônio de Pádua 118.800,00
RJ Santo Antônio de Pádua 121.095,00
RJ Santo Antônio de Pádua 96.000,00
RJ Santo Antônio de Pádua 96.000,00
RO Ouro Preto do Oeste 246.000,00
RO Ouro Preto do Oeste 247.680,00
RO Ouro Preto do Oeste 243.000,00
RR São Luiz 105.000,00
RS São Marcos 171.150,00
RS São Marcos 78.850,00
SP Barra do Chapéu 100.000,00
SP Monte Alto 75.000,00
SP Monte Alto 75.000,00
SP Monte Alto 126.750,00
SP Monte Alto 123.090,00
SP Ribeira 241.500,00
3.848.665,00  
UBS que passarão por reforma:
UF MUNICIPIO VALOR PROPOSTA
AC Rio Branco 75.495,98
AC Rio Branco 75.495,98
AC Rio Branco 54.357,83
AC Rio Branco 54.357,83
BA Anguera 49.992,04
BA Salvador 349.999,75
BA Salvador 256.547,46
BA Salvador 153.290,34
BA Salvador 270.898,04
MA Alto Alegre do Pindaré 100.000,00
MA Cantanhede 99.999,99
MA Cantanhede 100.000,00
MA Esperantinópolis 149.542,21
MA Raposa 50.690,81
MA Raposa 49.284,74
MG Capitão Enéas 96.483,35
MG Montes Claros 100.000,00
MG Ribeirão das Neves 99.996,02
RJ Campos dos Goytacazes 39.652,38
RJ Campos dos Goytacazes 44.047,26
RJ Campos dos Goytacazes 32.190,80
RJ Campos dos Goytacazes 30.453,11
RJ Campos dos Goytacazes 33.240,30
RJ Campos dos Goytacazes 34.209,38
RJ Campos dos Goytacazes 32.603,28
RJ Campos dos Goytacazes 31.602,72
RJ Campos dos Goytacazes 30.065,14
RJ Campos dos Goytacazes 31.676,68
RJ Campos dos Goytacazes 30.192,74
RJ Campos dos Goytacazes 37.434,06
RJ Casimiro de Abreu 53.463,12
RJ São Gonçalo 149.630,86
RJ São Gonçalo 57.772,13
RJ São Gonçalo 42.812,81
RJ São Gonçalo 149.737,86
RJ São Gonçalo 125.902,96
RJ São Gonçalo 80.355,92
RJ São Gonçalo 46.286,58
RJ São Gonçalo 54.671,87
RJ São Gonçalo 83.709,56
RJ São Gonçalo 144.410,31
RJ São Gonçalo 102.230,86
RJ Volta Redonda 71.955,46
RJ Volta Redonda 95.550,39
SP Campinas 84.707,98
SP Campinas 128.361,03
SP Salto 63.543,50
SP Salto 47.371,92
SP Salto 84.173,02
4.260.448,36  
Fonte: Maria Vitória / Agência Saúde

Você sabia?

Você sabia, a vacina de Hepatite B está disponível para todas as pessoas de até 29 anos e também para os grupos prioritários abaixo:

1. Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação;
2. Trabalhadores da saúde;
3. Bombeiros, policiais militares, policiais civis e policiais rodoviários;
4. Carcereiros de delegacias e de penitenciárias;
5. Coletores de lixo hospitalar e domiciliar;
6. Comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB;
7. Doadores de sangue;
8. Homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM);
9. Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT);
10. Pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, dentre outras);
11. Manicures, pedicures e podólogos;
12. Populações de assentamentos e acampamentos;
13. Populações indígenas;
14. Potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos;
15. Profissionais do sexo/prostitutas;
16. Usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas;
17. Portadores de DST;
18. Caminhoneiros.


Saiba mais sobre as hepatites: http://on.fb.me/NYv6Ty

Parabéns!

Hoje, 31 de Julho, é o Dia da Mulher Africana. Instituída em 1962, a data foi criada pela organização Panafricana das Mulheres com o objetivo de discutir o papel da mulher na reconstrução da África, no combate à propagação da SIDA, na educação e na garantia da paz e da democracia. Apesar de importantes conquistas, em todo o continente africano a mulher continua sendo a mais pobre, a que mais sofre violência de todo tipo e a mais vulnerável à infecção pelo HIV/SIDA.

Fique esperto

Atenção domiciliar

Posted: 30 Jul 2012 05:02 AM PDT
Desde o lançamento, em novembro do ano passado, o programa Melhor em Casa possui equipes habilitadas em 19 estados

O programa Melhor em Casa passa a contar com mais 57 equipes que prestam atendimento domiciliar pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria nº 1.620 habilita 39 Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e 18 Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP), totalizando 57 novas equipes nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo e Bahia.

“O programa veio qualificar o atendimento domiciliar que já existia em alguns locais, além de expandir para localidades que contavam com equipes de atenção domiciliar e se tornou uma das prioridades do governo federal”, destaca o coordenador do Programa Melhor em Casa, Aristides Oliveira.

Desde o seu lançamento, em novembro de 2011, o programa já habilitou 343 Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar e 140 equipes multiprofissionais em 19 estados, alcançando 84 municípios. Deste total, 122 EMADs e 45 EMAPs já estão atendendo a população em 44 municípios de 15 estados.

O Ministério da Saúde custeia as equipes principais com o valor de R$ 34,56 mil mensais e R$ 6 mil por equipe de apoio. Até 2014, o investimento total é de R$ 1 bilhão, para implantação de mil equipes de Atenção Domiciliar e outras 400 equipes de apoio. Pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica e com possibilidade de desospitalização, por exemplo, são atendidas por equipes multidisciplinares durante toda a semana (de segunda a sexta-feira), 12 horas por dia e, podendo ser em regime de plantão, nos finais de semana e feriados.

As equipes são formadas, prioritariamente, por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta ou assistente social. Outros profissionais como fonoaudiólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional, odontólogo, psicólogo e farmacêutico, além de fisioterapeuta e assistente social poderão compor as equipes de apoio. Cada equipe poderá atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente.

Segundo o Ministério, o programa Melhor em Casa também ajuda a reduzir as filas nos hospitais de emergência, já que a assistência, quando há indicação médica, passa a ser feita na própria residência do paciente, desde que haja o consentimento dele e da família. Até 2014, serão implantadas equipes em todas as regiões do país.

Mudança
Recentemente o Ministério da Saúde mudou algumas regras do programa para ampliar o número de municípios aptos a receberem o Melhor em Casa. Municípios com mais de 40 mil habitantes poderão implantar o programa, desde que tenham o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) ou serviço próprio de atendimento às urgências, além de possuir um hospital de referência. A portaria anterior restringia os municípios de 40 mil habitantes às regiões metropolitanas.

Outra mudança importante refere-se à flexibilidade da carga horária dos profissionais que compõem as equipes. Os profissionais auxiliares ou técnicos de enfermagem, por exemplo, poderão ter somatório de sua carga horária semanal mínima de 120 horas. A portaria anterior previa 160 horas semanais. Os critérios para implantação de mais de uma equipe de atendimento domiciliar também foram reduzidos. O município que tiver acima de 150 mil habitantes poderá implantar uma segunda equipe de atendimento domiciliar e assim sucessivamente. Antes, os municípios precisavam alcançar a população de 200 mil habitantes para constituir a segunda equipe.

Fonte SaudeWeb

SNV

Posted: 30 Jul 2012 05:24 AM PDT

A síndrome do ninho vazio (SNV) se caracteriza pelo sentimento de luto que os pais – geralmente a mãe – sentem quando seus filhos saem de casa para ganhar o mundo. Não é uma doença, mas uma condição que, se não enfrentada, pode levar à depressão.

“Só as mães são felizes”, disse Cazuza em sua canção de 1985, uma época em que já era comum as mulheres trabalharem fora – tão comum quanto abandonarem sua carreira assim que engravidassem, para cuidarem dos filhos. “A síndrome do ninho vazio geralmente acomete mulheres entre 50 e 70 anos de idade. Elas são mais afetadas por pertencerem a uma geração na qual as mulheres não desenvolveram uma vida profissional satisfatória”, explica a psicoterapeuta Ana Carolina Costa.

A pedido do Portal “O que eu tenho?”, Ana Carolina responde a algumas dúvidas sobre o assunto.

O que é a Síndrome do ninho vazio?
É uma síndrome que se manifesta pela presença de sentimentos de melancolia, tristeza e solidão, os quais atingem os adultos quando os filhos abandonam o núcleo familiar para seguirem os próprios projetos de vida.

A SNV é uma doença?
A doença, na verdade, é a ausência de vida. Muitas mães se doam a tal ponto, em um apego tão exagerado, que elas não sabem quem elas são mais. Com a saída do filho de casa, isso fica mais claro. Este fato pode gerar muita tristeza, uma sensação de carência extrema, de vazio absoluto, de perda de si mesmo.

Os pais também estão sujeitos a sofrer desta síndrome?
É mais comum entre mulheres, embora hoje em dia, com alguns pais exercendo também tarefas domésticas, eles podem ser afetados pela síndrome. É mais comum ocorrer com as mães, pois ainda são as principais cuidadoras diretas dos filhos, ou seja, passam mais tempo com eles e exercem mais funções cotidianas na vida dos filhos, embora esse cenário venha se modificando com a forte entrada da mulher no mercado de trabalho.

Como diferenciar a síndrome de uma depressão?
Na verdade, os sintomas são bem parecidos, por isso a dificuldade de um diagnóstico preciso. Mas o que irá auxiliar a diferenciação será o contexto desses sentimentos e o tempo de recuperação, que é semelhante a qualquer tipo de luto, ou seja, de seis meses a um ano. Por isso, cabe aqui dizer que a síndrome do ninho vazio pode se tornar uma depressão de fato, caso esses sentimentos se estendam por mais de um ano e o indivíduo não consiga retomar sua rotina. Mas é difícil estabelecer as relações entre depressão e SNV, pois elas se confundem, principalmente porque, normalmente, ocorrem num período delicado do ciclo vital, com inerentes dificuldades de adaptação: a menopausa e o início da velhice.

Neste sentido, quais os sintomas ou características da SNV?
A síndrome do ninho vazio é marcada por uma profunda tristeza, sentimento de vazio e até mesmo de inutilidade. E a síndrome, pelo estresse que causa, pode desencadear também alguns sintomas somáticos como alergia, dermatite, distúrbio intestinal, dificuldade respiratória ou febre sem motivo aparente, como também depressão.

Qual profissional deve ser consultado e como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito por um psicoterapeuta ou um psiquiatra pela presença e quantidade dos sintomas já citados e tempo ou duração que o paciente os sente.

Como é o tratamento?
Psicoterapia e, se necessário (se os sintomas estiverem atrapalhando muito a rotina do paciente), medicação associada à terapia (antidepressivos e/ou ansiolíticos).

É possível se recuperar totalmente?
Sim, mas para isso o paciente deve buscar ajuda especializada para reestruturar e ressignificar algumas crenças de sua vida e, principalmente, fazer rearranjos de papéis na vida. Algumas dicas são buscar realização pessoal no trabalho, na sociedade e na vida familiar; criar uma estrutura familiar na qual o filho, por mais que saia de casa, se sinta acolhido e encontre espaço sempre que quiser ou precisar voltar; e aproveitar a fase e idade atual e não ficar apenas pensando no que não tem mais (no caso, os filhos).

Fonte O que eu tenho

Previna-se

Mortes por H1N1

Posted: 31 Jul 2012 01:26 AM PDT
Curitiba – A Secretaria de Saúde do Paraná confirmou ontem (30) a ocorrência de mais oito mortes de pacientes com o vírus Influenza H1N1. A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul também informou mais uma morte.

Com esses dados, sobe para 153 o total de mortes causadas este ano pela doença na Região Sul – 72 em Santa Catarina, 48 no Rio Grande do Sul e 33 no Paraná.

O Paraná contabiliza 986 casos da doença confirmados em laboratório desde janeiro; Santa Catarina, 741 e o Rio Grande do Sul, 383.

No último dia 25, o Ministério da Saúde divulgou dados que apontam queda do número de mortes nas últimas semanas. Segundo o ministério, o pico de mortalidade da doença teria ocorrido na 25ª semana do ano, entre os dias 17 e 23 junho.

Os dados do Paraná permitem uma análise diferente, já que a 28ª semana, entre os dias 8 e 14 de julho, registrou sete mortes – quantidade idêntica à da 25ª semana.

Em todo o país, de janeiro até 21 de julho, houve 210 mortes causadas pela influenza A (H1N1) – gripe suína. Esse número corresponde a 10,2% do registrado em 2009, quando 2.060 pessoas morreram no Brasil em razão da doença.

Na Região Sul, cujo clima frio facilita a circulação do vírus, as 153 vítimas fatais deste ano equivalem a 19,4% do total das 789 verificadas em 2009. O fim da pandemia foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Orientação - Na semana passada, o ministério reforçou a orientação para que médicos receitem o antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu, a todos os pacientes com síndrome gripal residentes nos estados com maior circulação do vírus Influenza H1N1, mesmo antes de resultados de exames laboratoriais ou sinais de agravamento da doença. A pasta também divulgou um cartaz com orientações específicas aos médicos.

A síndrome gripal é caracterizada pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, dor de cabeça, muscular ou nas articulações. O antiviral, que reduz as chances de que a doença evolua para um caso grave, tem maior eficácia quando tomado nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas.

Fonte Agência Brasil

Incentivo a doação de órgãos

Posted: 31 Jul 2012 01:29 AM PDT
Brasília – Uma parceria entre o Ministério da Saúde e a rede social Facebook quer ampliar o número de transplantes feitos no Brasil. Uma ferramenta, já disponível no perfil do usuário da rede social, possibilita que ele manifeste o desejo de ser doador de órgãos. Ainda assim, a doação só poderá acontecer após autorização da família.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a estratégia consiste em usar as redes sociais para aumentar o diálogo com a população brasileira. Ele lembrou que, atualmente, quase 80 milhões de brasileiros têm acesso a internet e quase 40 milhões usam o Facebook.

“Esta parceria facilita que qualquer indivíduo deixe clara a sua opção de ser doador, de registrar em vida que deseja ser um doador”, disse. “Acreditamos que vamos criar um burburinho e dialogar com o público jovem para que, desde o começo, possa optar por registrar o desejo de ser doador”, completou.

O vice-presidente do Facebook para a América Latina, Alexandre Hohagen, explicou que a nova ferramenta permite aos usuários declararem a intenção de serem doadores de órgãos em apenas alguns minutos e compartilhar a informação com os amigos e membros da família que também têm perfil na rede social.

“Para doar órgãos, é fundamental que haja o conhecimento e o consentimento da família. No momento em que isso for necessário, a família e os amigos saberão da intenção das pessoas. Esta estratégia não substitui o caminho formal, mas ajuda a tornar a intenção mais clara”, concluiu.

Quem tiver interesse em utilizar a ferramenta deve entrar em seu perfil no Facebook, clicar em Atualizar Status, escolher a opção Evento Cotidiano e, em seguida, a opção Saúde e Bem-Estar.

Fonte Agência Brasil

Parcerias

Posted: 31 Jul 2012 08:03 AM PDT

O horário da assinatura do convênio entre o Ministério da Previdência Social, INSS, Secretaria de Políticas para as mulheres e o Instituto Maria da Penha foi antecipado para às 17h, de hoje (31), no auditório do edifício-sede do Ministério da Previdência Social (MPS), em Brasília, cujo acesso será pela portaria privativa.
Na ocasião, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, e o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild, assinam dois acordos de cooperação. O ato conta ainda com a presença da senhora Maria da Penha, fundadora do Instituto e inspiradora da Lei que leva o seu nome.
Um dos acordos é entre a Previdência Social e a Secretaria de Políticas para as Mulheres e, o outro, entre o INSS e o Instituto Maria da Penha.

Cerimônia de assinatura de acordos de cooperação
Data: 31/7/2012
Hora: 17h
Local: Ministério da Previdência Social – edifício-sede, térreo, auditório.

Fase de declínio


Programa de AIDS no Brasil precisa ser replanejado

Com informações da BBC
 
Ajustes necessários
Apesar de ser tido como um modelo de política de saúde pública no exterior, o programa brasileiro de tratamento e prevenção da AIDS vive uma fase de declínio e precisa de um "replanejamento", alertam especialistas do setor.
"O programa brasileiro tem que ser revisitado. Deve haver uma reflexão profunda sobre a nova realidade da epidemia do país, e um redesenho das estratégias com vistas ao acesso universal (ao tratamento)", diz Pedro Chequer, coordenador no Brasil do UnAIDS, o programa da ONU contra a AIDS.
"Não podemos ficar na percepção de que o programa caminhou bem e está bem. Temos desafios novos e eles têm de ser enfrentados."

Fase de ouro
O Programa Nacional DST/AIDS começou a chamar a atenção do mundo em 1996, quando o Brasil se tornou o primeiro país em desenvolvimento a determinar, por lei, o acesso universal à terapia antirretroviral.
Entre 2003 e 2005, o modelo brasileiro foi reconhecida por prêmios da Fundação Bill e Melinda Gates, da Organização Mundial da Saúde e da UnAIDS.
Os resultados costumam ser apresentados em encontros internacionais, como a Conferência Internacional de AIDS, em andamento até sexta-feira em Washington.

Governo ficou sozinho
A imagem positiva do programa se mantém, mas o aumento das denúncias de organizações da sociedade civil vem alertando para uma realidade mais dura no âmbito local.
Entre os problemas que vêm sendo apresentados estão falta de médicos, leitos e exames para os pacientes; de medicamentos para tratar doenças causadas pelos antirretrovirais; de recursos para ONGs; bem como episódios de desabastecimento do coquetel em postos de saúde, obrigando os pacientes a interromper o tratamento.
Para Eduardo Gomez, pesquisador da Universidade Rutgers de Camden, em Nova Jersey, a história de sucesso do programa brasileiro de AIDS entrou em declínio nos últimos anos por fatores como a saída de recursos internacionais e o enfraquecimento da relação entre o governo e a sociedade civil.
"Historicamente, o programa de AIDS brasileiro tinha uma conexão forte com as ONGs, mas agora elas estão sem recursos e sem motivação. O governo precisa delas para conscientizar populações difíceis de atingir", diz Gomez, que pesquisa o sistema de saúde público brasileiro.

Fama de rico
Os motivos são plenos de contradições. O Brasil cresceu e pulou de categoria: passou de país de baixa e média renda para nação de alta e média renda, e deixou de ser elegível para doações de instituições filantrópicas. Passou de receptor a doador.
As ONGs se queixam de que o governo não compensou por essa fuga de capitais, e elas ficaram sem recursos. O problema maior, entretanto, parece ser que os recursos disponíveis não chegam a elas.
Eduardo Barbosa diz que o governo federal repassa R$ 10 milhões por ano para projetos de ONGs, mas parte da verba fica parada. "Existe uma grande dificuldade dos Estados de fazer parcerias com as ONGs por conta de problemas de certificação", diz.
Pedro Chequer estima que aproximadamente R$ 150 milhões destinados às ONGs estejam parados nos cofres dos Estados, acumulados.
"Há necessidade de mais dinheiro, mas Estados e municípios não têm capacidade operativa de usar os recursos que o governo federal repassa. Isso é grave, sinaliza um descaso com a saúde pública. Recurso parado significa postergar a ação, às vezes ao ponto de o paciente ter um diagnóstico tardio. Um diagnóstico tardio é uma grande perda", diz.

Portadores
Na estatística nacional, a epidemia da AIDS alcançou um estágio de relativa estabilidade, atingindo cerca de 0,6% da população. Porém, a cada ano mais de 30 mil pessoas são infectadas - no ano passado, foram 33 mil. A epidemia cresce no Norte, no Nordeste e no Sul.
Pedro Chequer lembra que havia dúvidas sobre a capacidade do Brasil de financiar uma oferta universal de antirretrovirais. Hoje, o país investe cerca de R$ 1,2 bilhão no programa por ano, e este orçamento conta com apenas 0,25% de recursos internacionais. Alcance
Mas o fato de a oferta ser universal não significa que alcance todos os soropositivos. O Ministério da Saúde estima que 250 mil brasileiros tenham o vírus sem que saibam.
"Nosso investimento é para reduzir esse número, ampliar o número de diagnósticos e aumentar o número de pessoas em atendimento", afirma Eduardo Barbosa, diretor adjunto do departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. "Vamos ter que trabalhar para absorver esse novo grupo de pessoas na rede."

Longevidade soropositiva
À medida que aumenta a longevidade de pessoas soropositivas, aumenta a demanda sobre a rede de saúde pública, já que os pacientes não precisam apenas do tratamento antirretrovirais.
A terapia prolongada com o coquetel da AIDS pode causar uma série de efeitos colaterais, como diabetes, danos órgãos vitais e lipodistrofia (uma mudança na distribuição de gordura pelo corpo).
No tratamento dessas doenças, pacientes esbarram em problemas típicos da rede pública: falta de leitos, falta de remédios, falta de médicos. O programa nacional foi descentralizado em 2003, e desde então conta com Estados e municípios para executar as políticas na ponta.
"Ainda temos vários gargalos a serem resolvidos. Os hospitais estão realmente sobrecarregados e acabam tendo dificuldade para o agendamento (de consultas)", diz Barbosa. "Hoje, nosso grande investimento é para o atendimento ter uma fluidez maior. Em alguns lugares ainda temos dificuldades, como o Rio de Janeiro."

Contra a vida
Para o psicólogo Veriano Terto Júnior, coordenador-geral da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (Abia), houve um desmantelamento na resposta brasileira à AIDS.
"As pessoas estão morrendo, as ONGs estão fechando as portas, os hospitais estão terríveis e o governo federal está censurando suas próprias campanhas", afirma.
Ele se refere a dois episódios recentes nos quais o governo federal decidiu rever campanhas sobre a prevenção do HIV. As mudanças foram vistas como uma atitude conservadora, motivada por pressão, sobretudo, de grupos evangélicos.

Exterminando


Radiação esteriliza pernilongos da dengue

Redação do Diário da Saúde


Processo radioativo
Cientistas do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena), da USP, e da empresa Bioagri, desenvolveram uma técnica para tornar estéril o macho do pernilongo transmissor da dengue.
O método interfere no ciclo reprodutivo do inseto por meio de um processo radioativo, sem fazer uso de produtos químicos e sem manipulações genéticas.
Desta forma, a técnica pode ser uma alternativa à extremamente controversa liberação de pernilongos transgênicos, que está sendo feita livremente no Brasil, mas que é repudiada no restante do mundo.
"Usamos uma quantidade de energia que não mata o inseto, mas provoca mudanças em seu sistema biológico", garante o professor Valter Arthur, coordenador da pesquisa.
O ciclo reprodutivo do pernilongo passa por ovo, larva, pupa e adulto, em aproximadamente 14 dias.
A aplicação da radioatividade é feita na fase de pupas, que são irradiadas em uma fonte de Cobalto-60, fazendo com que os machos se transformem em insetos estéreis.
"Eles até copulam, mas não fertilizam as fêmeas, que são as transmissoras do vírus da dengue, ou seja, o ciclo continua completo. Mas, como os ovos não geram nada, conseguiremos baixar significativamente a infestação do mosquito e, consequentemente, o da doença", diz o pesquisador.

Sem transmissão
Os mosquitos vêm sendo criados na unidade da Bioagri, instalada em Charqueada, interior de São Paulo, de onde seguem para o laboratório do Cena, onde recebem a radiação.
"O objetivo da pesquisa é o de reduzir a transmissão da dengue, por meio da liberação no ambiente de mosquitos machos estéreis em grande quantidade, que competirão com os nativos.
"Uma vez copuladas, as fêmeas vão gerar os ovos inférteis, dos quais não eclodirão larvas, e consequentemente ocorrerá uma diminuição da população de transmissores da dengue", finalizou professor Valter.

Estilo de vida

Estudo identifica os principais hábitos na adolescência que provocam hipertensão na vida adulta PDF Imprimir E-mail
Veja

Pílulas anticoncepcionais, álcool e ingestão exagerada de sal antes dos 17 anos pode aumentar o risco de uma pessoa ter doença isquêmica do coração e AVC.

O estilo de vida de um adolescente pode determinar um maior risco de doenças cardiovasculares na vida adulta. Uma pesquisa australiana concluiu que fazer uso de pílulas anticoncepcionais, consumir bebida alcoólica, ingerir muito sal e ter um elevado índice de massa corporal (calcule aqui o seu IMC) na juventude são os principais causadores de hipertensão entre indivíduos mais velhos. O estudo foi publicado nesta quarta-feira no periódico European Journal of Preventive Cardiology.
Uma equipe da Universidade da Austrália Ocidental acompanhou 1.771 pessoas desde o nascimento até os 17 anos de idade. Ao longo desse período e por diversas vezes, os participantes foram questionados sobre prática de atividade física, consumo de álcool, tabagismo, uso de medicamentos — inclusive de contraceptivos orais — e hábitos alimentares. A pressão arterial, o peso e a altura desses indivíduos também foram calculados. Ao final da pesquisa, 24% dos participantes eram hipertensos ou pré-hipertensos e 34% tinham sobrepeso.
Entre o sexo masculino, uma maior pressão arterial aos 17 anos foi associada principalmente a um maior IMC, à alta ingestão de sal e ao consumo de álcool quando mais jovens. Além disso, aqueles que praticavam atividade física regularmente foram os que apresentaram os melhores resultados de pressão arterial. Já em relação ao sexo feminino, pílulas anticoncepcionais tomadas na adolescência, além de também um aumento do IMC nessa fase, foram os principais responsáveis pelo aumento da pressão arterial na vida adulta.
De acordo com os pesquisadores, a maior pressão arterial provocada por tais hábitos afetou especialmente o risco de doença isquêmica do coração e de acidente vascular cerebral (AVC) desses indivíduos. “Os adolescentes precisam estar cientes de que o estilo de vida adotado na juventude, especialmente em relação à alimentação, ao alcoolismo e ao sedentarismo, podem ter consequências adversas na vida adulta, já que seus efeitos são cumulativos. Os profissionais de saúde devem alertar essas consequências aos jovens e monitorar regularmente a pressão arterial deles”, diz Chi Le-Há, pesquisador que coordenou o trabalho.

Protetor solar natural

Substância natural produz protetor solar fotoativo

Com informações da USP







Substância natural gera protetor solar fotoativo
Os frutos da Fava d'Anta, ou barbatimão, são ricas no bioflavonoide rutina, que está sendo testado como protetor solar fotoativo. [Imagem: Wikipedia]
Rutina
Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP estão estudando um fotoprotetor inédito, com vários benefícios em relação aos protetores solares vendidos no comércio.
O novo produto oferece mais proteção solar e tem ação antioxidante, tendo em sua composição a substância natural rutina.
A rutina é encontrada em árvores de pequeno e médio porte nas regiões brasileiras do cerrado e da caatinga. A substância também está presente na cebola, na uva e no vinho tinto.
Já utilizada como antioxidante, a rutina também previne contra danos dos raios ultravioletas.

Flavonoide
"A rutina é um flavonoide , tradicionalmente utilizado como antioxidante e vasoprotetor, que eleva o tônus venoso e reduz a hipermeabilidade capilar e a formação de edemas. Ela também atua na prevenção dos danos causados pela radiação ultravioleta," explica o professor André Baby.
Os resultados indicam que o flavonoide teve a tendência de não penetrar o estrato córneo da epiderme, mantendo-se na superfície da pele.
Isto levou os pesquisadores a usar a rutina como adjuvante dos sistemas de protetores solares, já que ela apresenta estrutura química semelhante à dos filtros solares comerciais, e tende a não ser absorvida pela pele.

Protetores solares fotoativos
De acordo com o professor Baby, as propriedades da rutina identificadas por ele e seus colegas contribuíram fortemente para sua aplicação em protetores solares denominados protetores fotoativos.
"Eles apresentarem vantagens significativas no desempenho do produto com a incorporação da substância de origem natural", destaca.
Para Maria Valéria Robles Velasco, que participou das pesquisas, o desenvolvimento e a análise dos fotoprotetores bioativos estão em harmonia com a tendência mundial da utilização de substâncias de origem natural em produtos cosméticos.
"Ao mesmo tempo, elas funcionam como estratégia para elevação ou manutenção da eficácia fotoprotetora, mesmo com a redução da proteção dos filtros solares convencionais", aponta.

Filtros solares
A etapa atual da pesquisa está sendo direcionada para a associação do flavonoide com os filtros solares tradicionais como o p-metoxicinamato de metila, a benzofenona-3, o octocrileno e avobenzona, entre outros.
O próximo passo da pesquisa será a determinação da eficácia do protetor solar natural em seres humanos.

Precocemente


Câncer de testículo atinge mais homens de 15 a 35 anos

Com informações da Agência Brasil

Autoexame
Um levantamento feito pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) indica que 95% dos casos de câncer de testículo são verificados em pessoas com até 35 anos.
O estudo mostra também que 60% dos pacientes chegam ao hospital com a doença em estágio avançado, o que força o uso da quimioterapia.
O instituto atende por ano 200 pacientes com a doença, cujos principais sintomas são a dor e o aumento do volume dos testículos.
Para combatê-la de forma eficaz, é necessário o diagnóstico precoce. O primeiro passo é o autoexame.

Causas do câncer de testículo
Esse tipo de câncer pode aparecer a partir dos 15 anos em homens com problemas crônicos de atrofia ou de testículos que não tenham descido para a bolsa escrotal.
"Essas anomalias levam a alterações celulares que podem gerar a doença. É preciso alertar os homens que, quando há esse tipo de alteração, o melhor é procurar o urologista, que vai conseguir avaliar com segurança para ver se o problema é benigno ou pode ser grave", disse o coordenador do Setor de Urologia do Icesp, Marcos Dall'Oglio.
Segundo ele, a doença pode causar a morte, mas, se descoberta no estágio inicial, as chances de cura são de 100%. "Tudo depende do estágio do tumor. Em estágios mais avançados, a chance de cura chega a 50%, com tratamento cirúrgico e quimioterapia."

Descoberta


Brasileiros identificam relação entre proteína e crescimento de tumores

Com informações do IFSC



 

Brasileiros identificam relação entre proteína e crescimento de tumores
Os cientistas brasileiros documentaram a estrutura cristalográfica da GAC, algo que não se conhecia até agora. [Imagem: Cassago et al./LNLS]
Glutaminase C
Pesquisadores brasileiros descobriram como uma proteína - a glutaminase C (GAC) - participa no desenvolvimento de células tumorais associadas ao câncer.
O trabalho poderá facilitar a produção de inibidores do crescimento de tumores.
O estudo acaba de ser publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), nos Estados Unidos, por uma equipe do do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) e do Instituto de Física de São Carlos, da USP.

Vício em glicose
A pesquisa segue uma linha que tem sido desenvolvida internacionalmente para encontrar inibidores capazes de combater células tumorais, baseados no "vício" dessas células por glicose e glutamina, sem prejudicar as células saudáveis.
Os pesquisadores utilizaram diversas técnicas para estudar proteínas consideradas "chave" no desencadeamento do câncer, e se depararam com a glutaminase C (GAC), que a comunidade científica considera um "combustível" essencial para manter a proliferação exagerada das células tumorais.
"As células tumorais consomem alta quantidade de glutamina, isso é fato. E grande parte dessa glutamina vem de fontes externas, por meio da alimentação, ou de proteínas que ficam armazenadas nos músculos do corpo, por exemplo", conta Sandra Gomes Dias.
"Normalmente, o nível de glutamina no sangue já é alto, sendo importante para alimentação de células saudáveis. Ao mesmo tempo, servem de combustível para as células tumorais e, consequentemente, para o seu crescimento".

Inibição da proteína
A importância da glutaminase já era conhecida por alguns cientistas, mas os pesquisadores brasileiros fizeram algumas descobertas importantes.
Primeiro, eles conseguiram encontrar um composto - o 968 - que inibe a ação da glutaminase. "Participamos de uma publicação, elaborada na Universidade de Cornell (EUA), onde realizamos o nosso pós-doutoramento, que falava sobre esse inibidor", diz a pesquisadora.
Mesmo assim, ainda era nebulosa a relação direta da glutaminase com tumores celulares.
Foi quando Sandra e seu colega André Ambrósio separaram as três variantes da enzima e encontraram na GAC um "destaque" maior.
"As outras duas variantes não se mostraram como 'chave' para o desencadeamento de tumores. A GAC seria a variante mais presente na mitocôndria, local da célula onde acontece o processamento da glutamina", detalhou Sandra.

Estrutura cristalográfica
Finalmente, a dupla documentou a estrutura cristalográfica da GAC, algo que os cientistas não conheciam até agora.
"Essa informação é extremamente poderosa para a busca de inibidores da GAC, o que vários grupos de pesquisa já estão tentando encontrar", conta Sandra.
"Nossa descoberta aumenta as chances de encontrarmos mais e melhores inibidores para o controle, e até mesmo cura para alguns tipos de câncer", afirma Sandra.

Alternativas


Programa de fitoterapia mostra terapias alternativas

 

Com informações da Agência Brasil




 

Programa de fitoterapia mostra terapias alternativas
Plantas medicinais e sabedoria popular são os principais ingredientes do projeto da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). [Imagem: Agência Brasil]
Sabedoria popular
Plantas medicinais e sabedoria popular são os ingredientes de uma das exposições da SBPC Jovem, feira que apresenta trabalhos científicos de estudantes de todo país, na 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
O Programa de Fitoterapia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) está sendo apresentado por jovens universitários do curso de farmácia.
O projeto utiliza plantas da flora maranhense para produção dos medicamentos fitoterápicos.
"Trata-se de terapia alternativa, aplicada ao alívio de doenças. Aproveitamos os saberes que a comunidade já tem e pesquisamos a melhor forma de produzir os medicamentos e produtos fitoterápicos", explicou a estudante Marina Cristine Maranhão.

Romã e cabacinha
A partir do costume dos índios canelas de gargarejar infusão de casca de romã (Punica granatum) para curar problemas de garganta, a coordenadora do programa, Terezinha Rêgo, iniciou um trabalho que resultou na tintura de romã.
O produto é vendido por R$ 50, mas distribuído gratuitamente à comunidade que participa do programa trocando informações. "Essa é a nossa forma de retribuir o conhecimento que recebemos", disse Marina.
A essência de cabacinha é o carro-chefe da produção e usado para tratamento de sinusite e rinite.
O medicamento é produzido por meio da infusão do fruto da cabacinha (Luffa operculata) em álcool.
Além dele, mais 53 produtos fitoterápicos são produzidos e comercializados. De acordo com Marina Maranhão, a cabacinha é uma das poucas plantas que não é colhida na própria horta da universidade.

Fitoterápicos no SUS
O Ministério da Saúde coordena a implementação, o monitoramento e a avaliação do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que estabelece as ações para as diretrizes da política nacional que leva o mesmo nome.
Em fevereiro de 2009, o ministério divulgou a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Renisus), com plantas que apresentam potencial para gerar produtos.
Entre as espécies que constam na relação estão a alcachofra (Cynara scolymus), a aroeira da praia (Schinus terebenthifolius) e a unha-de-gato (Uncaria tomentosa), usadas pela sabedoria popular e confirmadas cientificamente para distúrbios de digestão, inflamação vaginal e dores articulares, respectivamente.
A SBPC Jovem é realizada desde 1993 durante a reunião anual da entidade e acontece para aproximar a ciência e a escola, além de envolver a sociedade com a pesquisa científica.

Doença silenciosa


30/07/2012

Hepatites: vacina e cuidados podem evitar a doença silenciosa

Redação do Diário da Saúde

Mal do fígado
Cerca de 60% dos pacientes com problemas no fígado são portadores de hepatite, informa levantamento realizado pela Secretaria da Saúde de São Paulo.
A doença é a maior responsável pela cirrose hepática e, por consequência, pelos transplantes de fígado.
Cerca de 40% dos procedimentos ocorrem em pessoas contaminadas pelo vírus do tipo C. Já a hepatite B é responsável por 8% das cirurgias.

Doença silenciosa
A hepatite é uma doença silenciosa e que demora a apresentar sintomas, pois o período de incubação do vírus pode variar entre 10 e 30 anos.
Os danos causados pela inflamação nas células do fígado são irreversíveis e comprometem as funções vitais do órgão, como a produção de proteínas do sangue e a refinação dos alimentos absorvidos pelo intestino.
"A insuficiência hepática decorrente da cirrose leva o doente a necessitar de um transplante para sobreviver. Além disso, as chances do paciente apresentar câncer também são maiores", ressalta Carlos Baía, médico coordenador do serviço de hepatologia do Hospital de Transplantes.
A hepatite é uma doença viral, dividida em cinco tipos: A, B, C, D, E - cada uma é causada por um tipo diferente de vírus.
"As chances de o indivíduo ter contato com este 'agente' são 100 vezes maiores do que com o vírus da Aids, por exemplo. Por isto é fundamental fazer o teste por meio de um exame de sangue. O médico da família pode, e deve, solicitá-lo periodicamente", destaca Baía.

Vacina contra hepatite
A vacina para a hepatite B está disponível gratuitamente na rede pública de saúde.
Os alvos da vacinação contra a hepatite B são os recém-nascidos logo nas primeiras 12 horas, com mais duas doses no segundo e no sexto mês de vida.
A indicação da vacina também compreende doses para crianças (entre 1 e 12 anos), adolescentes (entre 13 e 19 anos) e adultos jovens com até 29 anos de idade. São necessárias três doses para ficar imune à doença.
A vacina também é destinada aos profissionais de saúde, como trabalhadores que manuseiam objetos cortantes e perfurantes como manicures, tatuadores, podólogos, entre outros grupos com maior risco de contágio. Estima-se que mais de 300 milhões de pessoas no mundo sejam portadoras da hepatite B.
Com os medicamentos disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde) a doença pode ser curada, principalmente se for diagnosticada no início.


Veja algumas recomendações para evitar o contato com os vírus das hepatites:
Utilize preservativo nas relações sexuais
Em 70% dos casos, a hepatite B é transmitida em relações sexuais. O contágio pode ocorrer em uma única relação sem proteção.
Não compartilhe objetos cortantes
Na visita a manicure recomenda-se levar seu próprio kit com alicates e outros instrumentos. Também tenha a sua própria lâmina de barbear e só utilize agulhas ou seringas que sejam descartáveis. Colocação de piercings e tatuagens são procedimentos arriscados, quando não realizados com os devidos cuidados de esterilização.
Fique atento a higiene de utensílios e alimentos
A hepatite A é transmitida por ingestão do vírus. Assim, alimentos e até mesmo água comercializados nas ruas ou em ambientes precários, sem que haja condições básicas de higiene, podem servir de vetores para o vírus.

Veja se o seu Estado e Município foram citados

Disponibilizamos hoje, dia 31 de Julho,04 Novas Normas e 02 Retificações

Pelo Gabinete do Ministro - GM
PORTARIA Nº 1.640, DE 30 DE JULHO DE 2012
Ficam habilitados os Municípios descritos no anexo a esta Portaria, a receberem recursos referentes ao Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde, Componente Ampliação, bem como as respectivas propostas aprovadas.
PORTARIA Nº 1.641, DE 30 DE JULHO DE 2012
Ficam habilitados os Municípios descritos no anexo a esta Portaria, a receberem recursos referentes ao Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde, componente Reforma, bem como as respectivas propostas aprovadas.
PORTARIA Nº 1.642, DE 30 DE JULHO DE 2012
Ficam habilitados os Municípios e os Estados descritos no anexo a esta Portaria, a receberem os recursos federais destinados à aquisição de equipamentos e material permanente para estabelecimentos de saúde.
PORTARIA Nº 1.643, DE 30 DE JULHO DE 2012
Ficam habilitado o Município, descrito no Anexo a esta Portaria, a receber os recursos federais destinados à aquisição de produtos médicos de uso único para estabelecimentos de saúde.
RETIFICAÇÕES - No Anexo da I da Portaria nº 1.228/GM/MS, de 13 de junho de 2012, publicada no Diário Oficial da União - DOU nº 121, de 25 de junho de 2012, Seção 1, página 40,

Pela Secretaria de Atenção à Saúde - SAS
RETIFICAÇÕES - Na Portaria SAS/MS nº 657, de 13 de julho de 2012, publicada no DOU nº 136, de 16 de julho de 2012, Seção 1, página 55.

Fiscalização

CGU vai fiscalizar uso de verbas federais em 60 municípios


iniciativa faz parte da 36ª edição do Programa de Fiscalização a partir de Sorteios Públicos, que busca conferir maior transparência e visibilidade à gestão governamental

A Controladoria-Geral da União (CGU) sorteou nesta segunda-feira (23) mais 60 municípios que vão ser fiscalizados pelo Programa de Fiscalização por Sorteios Públicos. Nas cidades com até 50 mil habitantes, os auditores vão focar a aplicação de recursos federais nas áreas de saúde, educação e desenvolvimento
 social, assim como apurar denúncias e representações contra os municípios que tenham sido feitas à CGU.

Dentre os municípios selecionados, o mais populoso é Dourados (MS), com 196.035 habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já Santa Tereza do Tocantins (TO), com 2.523 habitantes, é o que tem a população menos numerosa.

A , a fim de assegurar a correta aplicação do dinheiro público, em benefício da sociedade, de modo a inibir e combater desvios e fomentar o controle social. Com esta edição, o programa chega a 2001 municípios sorteados.

Desde 2003, já foram fiscalizados 1.941 municípios. As ações de controle já analisaram R$ 17,8 bilhões transferidos pelo governo federal. Entre os problemas identificados com maior frequência pela CGU, estão: fraudes em processos licitatórios; falta de medicamentos; condições inadequadas de armazenagem de alimentos destinados à merenda escolar; superfaturamento de preços; e pagamento por serviços não realizados.

Nos municípios com população de até 50 mil habitantes serão fiscalizados os recursos transferidos pelos ministérios da Educação, da Saúde e do Desenvolvimento Social.

Já nas cidades com população entre 50 mil e 500 mil habitantes será fiscalizada a implementação dos programas do Governo Federal nas áreas de Educação e Desenvolvimento Social.

Gratuidade

Nova carteira de identidade: Emissão da primeira via será gratuita


Foi sancionada a lei que permite a emissão gratuita da primeira via da carteira de identidade (Registro Geral/ RG) em todo o território nacional, para todos os brasileiros. A determinação está no Diário Oficial da União.

Embora a 1ª via seja isenta de pagamento, a segunda vez que for solicitado o documento, porém, poderá ainda ser cobrada a taxa determinada pela legislação de cada Estado. Atualmente, algumas cidades já isentam o cidadão do pagamento da primeira identidade.

Brasileiros natos ou naturalizados e portugueses beneficiados pelo Estatuto da Igualdade também podem obter o documento. A pessoa que for tirar seu primeiro RG deve comparecer a um dos postos de Identificação Civil e estar munido do original ou cópia autenticada em cartório da Certidão de Nascimento, além de uma foto 3x4. Em algumas Unidades, há o serviço gratuito de captura de foto através de câmera digital. Os números dos CPF e do PIS/Pasep, também podem ser acrescentados na identidade.

Aqueles brasileiros nascidos ou casados no exterior deverão transcrever suas respectivas certidões em cartório da Primeira Circunscrição ou do Primeiro Ofício de seu domicílio.

As Certidões de Casamento, os Certificados de Naturalização e os Certificados de Igualdade de Direitos e Obrigações Civis deverão estar atualizados quanto o nome e estado civil.

O menor de 12 anos deverá estar acompanhado de pai, mãe ou responsável legal, que deve estar portando os itens necessários. No caso de responsável legal, também deve ser apresentado original e cópia ou cópia autenticada do documento que comprove a condição.
Fonte: Portal de Canoinhas

Legislação

Cadastro de Legislação - Documentos incluídos:

PORTARIA Nº 156 Publicada em 20/01/2006
EMENTA: Dispõe sobre o uso da penicilina na atenção básica à saúde e nas demais unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
ASSUNTO(S):
33.05 PROGRAMAS DE ATENÇÃO BÁSICA GERAL
Consultar

PORTARIA Nº 3161 Publicada em 28/12/2011
EMENTA: Dispõe sobre a administração da penicilina nas unidades de Atenção Básica à Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
ASSUNTO(S):
33.05 PROGRAMAS DE ATENÇÃO BÁSICA GERAL
Consultar

RESOLUÇÃO Nº 7 Publicada em 11/01/2010
EMENTA: Concede Autorização de Funcionamento para Empresas de Produtos para a Saúde constantes no anexo desta resolução.
ASSUNTO(S):
53. VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Consultar

Definição de amigo

Amigo é alguém que está envolvido com os nossos ideais e serve de alavanca para que, juntos, os realizemos.

Amigo não compete: soma forças e acrescenta.

Amigo é alguém que tem mais ou menos o nosso rítmo e não nos deixa esperando quando o assunto é importante. Aliás, Amigo sempre sabe o que é muito importante para nós.

Amigo, quando não concorda ou não aprova alguma atitude que venhamos a tomar, coloca-se de forma direta, sem rodeios. Ele não some, não fica emburrado, não faz jogo nem nos dá a retaliação do silêncio indecifrável.

Amigo é alguém que, estando acima de nós, nos ensina com bondade e estando abaixo de nós, aprende com simplicidade. Amigo é instrutor e aprendiz simultaneamente.

Amigo entende de diferenças individuais e as respeita, sem contudo traçar linhas divisórias intransponíveis que causam desapontamentos e bloqueiam a livre expressão da nossa maneira de ser.

Amigo é alguém a quem confiamos desde uma confidência até um testamento.
É alguém para quem podemos ligar ou procurar a qualquer hora porque há horas na vida que não podem esperar mais um minuto.

Amigo rejubila-se com a nossa vitória e sabe tornar a nossa derrota suportável.

Para um Amigo podemos contar os nossos feitos sem que pareça arrogância ou ostentação e podemos narrar as nossas fraquezas e fracassos sem que pareça humilhação.

Quem tem um amigo assim pode dizer que encontrou um tesouro.
Os demais não são amigos. São colegas eventuais sem comprometimento e estes sempre temos às dúzias.

Se você tem ao menos um Amigo, erga as mãos para o céu pela dádiva.
Seja para ele tudo que ele é para você e um pouco mais.

Aos colegas eventuais ... a eventualidade.
Ao Amigo verdadeiro, a incondicional Amizade!


Fátima Irene Pinto

Proteção

Anel vaginal pode representar maior autonomia para mulheres se protegerem do HIV/Aids



(UOL Notícias)
 
 Oferecer às mulheres ferramentas para se protegerem quando seus parceiros não usam a camisinha é fundamental para combater a pandemia da Aids. Mulheres já representam metade dos 34,2 milhões de pessoas vivendo com HIV em todo o mundo. Na África, esse número chega a 60%.

Mas desenvolver os chamados microbicidas tem sido difícil. Pesquisas anteriores encontraram um gel vaginal anti-Aids experimental que oferecia uma proteção parcial, mas lembrar-se de usá-lo em cada ato sexual seria um obstáculo para algumas mulheres.

A nova tentativa: um anel vaginal que é inserido uma vez por mês e, lentamente, espalha uma droga anti-Aids em todo o tecido ao redor dele. O trabalho marca uma tentativa de “uma nova geração de ferramentas de prevenção direcionadas às mulheres”, observou Carl Dieffenbach, do Instituto Nacional de Saúde dos EUA,  na terça (24) ao anunciar a nova pesquisa na Conferência Internacional de Aids.

"Nós precisamos de opções que se encaixam facilmente na vida das mulheres", acrescentou Sharon Hillier, da Universidade de Pittsburgh e da Rede de Testes de Microbidas, que está conduzindo o estudo financiado pelo Instituto Nacional de Saúde.

Desenvolvido pela organização sem fins lucrativos "Parceria Internacional para os Microbicidas", o anel de silicone contém uma droga anti-Aids chamada dapivirine. Ao contrário dos anéis vaginais vendidos hoje nos EUA, o anel experimental não funciona como anticoncepcional. Por enquanto, o foco está somente na prevenção do HIV.

Estudos iniciais sugeriram que o anel poderia funcionar, e as mulheres afirmaram que preferiam usá-lo em vez de um gel, informou Saidi Kapiga, da Escola Londrina de Higiene e Medicina Tropical. Agora começam estudos necessários mais abrangentes para testar se o anel realmente funciona.

O estudo financiado pelo Instituto, chamado Aspire, vai envolver cerca de 3.500 mulheres em Malawi, na África do Sul, Uganda, Zâmbia e Zimbábue. Algumas vão receber ou um anel vaginal contendo dapivirine; outras, um anel idêntico na aparência, mas livre de drogas, a ser inserido uma vez por mês durante um ano.

O objetivo é verificar se a utilização do anel reduz o risco das mulheres se infectarem pelo HIV em pelo menos 60%. As primeiras mulheres em Uganda foram inscritas na terça-feira, disse Hillier.

Um estudo com um anel menor, envolvendo 1.650 mulheres, começou no mês passado na África do Sul e pretende recrutar mulheres em Ruanda e Malawi, também.

"Esse tipo de proteção com base vaginal deve causar menos efeitos colaterais que as pílulas, e estudos anteriores do anel não encontraram problemas", contou a diretora-executiva da Parceria Internacional para os Microbicidas. "Além disso, estudos em animais não mostraram nenhum sinal de que o anel poderia prejudicar o feto caso a mulher tenha engravidado ao usá-lo", acrescentou.

Veja o vídeo:  http://terratv.terra.com.br/

Leia em pdf: Cientistas apresentam pesquisa sobre novo anel vaginal contra Aids em Washington (UOL Notícias - 25/07/2012)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Orientação

Teste rápido

Posted: 28 Jul 2012 05:46 AM PDT
Antes restrito à rede privada de saúde, exame rápido tem ajudado os médicos a medir o nível da doença

A infecção generalizada - sepse, no jargão médico - causa 400 mil mortes por ano no Brasil. Mais da metade dos pacientes que desenvolvem esse tipo de infecção não resiste. Entre os desafios dos médicos está o de determinar o nível de infecção e evitar doses excessivas de antibiótico.

 
Um teste rápido - o biomarcador de procalcitonina - tem ajudado os profissionais a direcionar o tratamento. Antes restrito à rede particular, o exame passou a ser oferecido a pacientes do SUS em hospitais como A.C. Camargo, em São Paulo, Servidores do Estado e Hospital Central da Aeronáutica, ambos no Rio.

A procalcitonina (PCT) é uma substância encontrada em baixas concentrações em pessoas saudáveis. Durante grave infecção bacteriana, o organismo a libera em grande quantidade. O tratamento é feito com antibiótico.

"Não existem dados exatos que indiquem por quantos dias deve se dar o medicamento para o paciente em UTI. No paciente grave, se der antibiótico em quantidade insuficiente, ele não vai se curar totalmente. Se der muito, há o risco de se criar uma bactéria resistente a antibiótico, o que no ambiente de UTI pode ser catastrófico", explica o médico intensivista Rodrigo Deliberato, do Hospital Albert Einstein, que defende, no fim do ano, tese de doutorado sobre o uso da PCT em pacientes com sepse.

Ao dosar a PCT, o médico consegue avaliar a gravidade da infecção e se o paciente está reagindo ao tratamento. Também pode indicar a necessidade de troca do remédio. No trabalho que apresentará, Deliberato estudou 80 pacientes. "É seguro usar como guia para suspender o antibiótico sem piorar o desfecho clínico, com possível benefício na questão de redução do custo."

Outro teste tem facilitado o diagnóstico rápido do micro-organismo que provocou a infecção, o Septifast. Esse exame detecta o DNA de bactérias e fungos e dá o resultado em até seis horas - a hemocultura (exame no sangue para isolar e identificar os micro-organismos) pode levar de 24 horas a 72 horas.

Hoje, somente o Einstein, em São Paulo, o Laboratório Richet, no Rio, e o Hospital Regional (MS) oferecem o exame.

"A cada hora que o paciente não é tratado ou é tratado de forma errada, aumenta em 8% o índice de mortalidade. Esse teste detecta o material genético de 25 bactérias e fungos, que respondem por 90% dos casos de sepse", afirma o patologista Hélio Torres Filho, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e diretor médico do Richet.

Sintomas. Ao contrário de outras doenças, a sepse não tem sintomas específicos. "A principal ferramenta para o tratamento é o médico e a equipe multiprofissional pensarem nos sinais de alerta: febre, alteração no estado de consciência e frequência cardíaca e respiratória altas", afirma Reinaldo Salomão, presidente do Instituto Latino Americano para Estudo da Sepse (Ilas) e professor da Escola Paulista de Medicina (Unifesp).

Um estudo do Ilas aponta que os pacientes atendidos em pronto-socorro são mais diagnosticados com sepse que aqueles internados em UTI. "O pronto-socorro é porta de entrada do hospital. Muitas vezes o paciente desenvolveu a sepse em casa. É importante o ficar atento a alterações do paciente. Pessoas idosas podem ficar mais confusas ou mais sonolentas. A família acha que o avô está mais sossegado e demora para perceber que é um sintoma grave de disfunção orgânica", alerta Salomão.

Fonte Estadão