terça-feira, 10 de julho de 2012

Amamentação x obesidade

Amamentação reduz gordura corporal mesmo décadas após o parto

Pesquisa mostrou que para cada seis meses de amamentação, houve uma redução de 1% no IMC das mães a longo prazo


Foto: Oleg Kozlov/Istcokphoto
Poucos meses de amamentação podem reduzir o risco de obesidade na vida adulta, revela pesquisa
Poucos meses de amamentação podem reduzir o risco de obesidade na vida adulta, revela pesquisa
 
Mulheres que amamentam seus filhos têm um menor índice de massa corporal (IMC), mesmo décadas após o parto, de acordo com pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
A pesquisa, publicada no International Journal of Obesity, revela que quanto mais filhos uma mulher tem, maior sua chance de engordar. No entanto, o excesso de peso foi menor em mulheres que haviam amamentado, independentemente de quantas vezes elas tinham engravidado.
O estudo mostrou que para cada seis meses de amamentação, houve uma redução de 1% no IMC, mesmo depois de considerarem outros fatores conhecidos por afetar a obesidade como falta de exercício e fumo.
"Nossa pesquisa sugere que apenas poucos meses de amamentação pode reduzir o risco de obesidade na vida adulta. A redução no IMC pode parecer pequena, mas se espalhada por toda a população do Reino Unido pode significar menos cerca de 10 mil mortes prematuras por década por condições relacionada à obesidade, tais como diabetes, doenças cardíacas e alguns tipos de câncer", observa a pesquisadora Dame Valerie Beral.
Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que a amamentação pode ajudar as mulheres a perder peso acumulado durante a gravidez nos meses imediatamente após o nascimento, mas poucos estudos têm abordado a relação a longo prazo.
Para o trabalho, os pesquisadores avaliaram 740 mil mulheres com idade média de 57,5 anos e IMC médio de 26,2 kg/m2.
A maioria das mulheres teve pelo menos um filho e destes 70% haviam amamentado, em média, durante 7,7 meses.
Apesar dos resultados positivos, a equipe afirma que mais pesquisas são necessárias para descobrir se esse efeito é observado em outras populações, particularmente nos países em desenvolvimento.
Fonte: Isaude.net

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