Indústria das drogas mata 200 mil pessoas por ano, diz relatório da ONU |
Todos os anos a indústria das drogas ilícitas movimenta 320 bilhões
de dólares e mata até 200 mil pessoas em todo o mundo. Além disso,
estima-se que 5% da população mundial entre 15 a 64 anos de idade usaram
alguma droga ilícita pelo menos uma vez em 2010. Essas informações
fazem parte do Relatório Mundial sobre Drogas 2012, divulgado pelo
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) nesta semana.
O relatório também aponta que os usuários problemáticos de drogas, principalmente as pessoas dependentes de heroína e cocaína, totalizam cerca de 27 milhões, o que quer dizer que uma em cada 200 pessoas é viciada nessas drogas. De acordo com relatório da ONU, a maconha e os estimulantes do tipo anfetaminas são as drogas mais usadas no mundo.
Outro dado divulgado é que, enquanto nos países desenvolvidos o consumo de drogas ilícitas é estável, nos países em desenvolvimento ele está aumentando.
No Brasil, as apreensões federais de cocaína mais que triplicaram desde 2004, atingindo 27 toneladas em 2010. Alguns dados indicam também a expansão do mercado consumidor de cocaína, particularmente de crack, em alguns países da América do Sul.
Comissão especial
O presidente da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas, deputado Dr. Jorge Silva (PDT-ES), afirma que os números apresentados pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime confirmam os dados levantados pela comissão.
"Esse relatório da Unodc constata o que a nossa comissão viu no ano passado, numa viagem aos três países produtores de cocaína - Peru, Bolívia e Colômbia. O nosso País é uma rota para a cocaína produzida principalmente no Peru e na Bolívia, sendo que a cocaína produzida na Colômbia segue uma rota indo pelo Pacífico para os Estados Unidos e México”, aponta o deputado.
Dr. Jorge Silva destaca que as informações do relatório são importantes para traçar políticas de combate ao tráfico. Ele informou que a comissão especial está trabalhando para modernizar a lei que criou o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Droga. O deputado defende o "endurecimento" da legislação para os traficantes e tratamento adequado para os usuários e dependentes.
Tendências
O relatório da ONU também aponta tendências emergentes. Primeiro, o aumento do uso de desomorfina, chamada Krokodil. Essa droga substituiu a falta de heroína em partes do leste Europeu. Ela tem consequências muito mais letais para a saúde do que a heroína.
Em segundo lugar, tem havido aumento no uso de novas substâncias psicoativas cujos efeitos são similares aos da cocaína e do ecstasy e, frequentemente, são vendidas como "sais de banho" ou "adubo de plantas".
O relatório também aponta que os usuários problemáticos de drogas, principalmente as pessoas dependentes de heroína e cocaína, totalizam cerca de 27 milhões, o que quer dizer que uma em cada 200 pessoas é viciada nessas drogas. De acordo com relatório da ONU, a maconha e os estimulantes do tipo anfetaminas são as drogas mais usadas no mundo.
Outro dado divulgado é que, enquanto nos países desenvolvidos o consumo de drogas ilícitas é estável, nos países em desenvolvimento ele está aumentando.
No Brasil, as apreensões federais de cocaína mais que triplicaram desde 2004, atingindo 27 toneladas em 2010. Alguns dados indicam também a expansão do mercado consumidor de cocaína, particularmente de crack, em alguns países da América do Sul.
Comissão especial
O presidente da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas, deputado Dr. Jorge Silva (PDT-ES), afirma que os números apresentados pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime confirmam os dados levantados pela comissão.
"Esse relatório da Unodc constata o que a nossa comissão viu no ano passado, numa viagem aos três países produtores de cocaína - Peru, Bolívia e Colômbia. O nosso País é uma rota para a cocaína produzida principalmente no Peru e na Bolívia, sendo que a cocaína produzida na Colômbia segue uma rota indo pelo Pacífico para os Estados Unidos e México”, aponta o deputado.
Dr. Jorge Silva destaca que as informações do relatório são importantes para traçar políticas de combate ao tráfico. Ele informou que a comissão especial está trabalhando para modernizar a lei que criou o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Droga. O deputado defende o "endurecimento" da legislação para os traficantes e tratamento adequado para os usuários e dependentes.
Tendências
O relatório da ONU também aponta tendências emergentes. Primeiro, o aumento do uso de desomorfina, chamada Krokodil. Essa droga substituiu a falta de heroína em partes do leste Europeu. Ela tem consequências muito mais letais para a saúde do que a heroína.
Em segundo lugar, tem havido aumento no uso de novas substâncias psicoativas cujos efeitos são similares aos da cocaína e do ecstasy e, frequentemente, são vendidas como "sais de banho" ou "adubo de plantas".
Reportagem - Renata Tôrres
Edição – Daniella Cronemberger
Edição – Daniella Cronemberger
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