Manual orienta a prática de atividades físicas para pessoas com HIV/Aids
Publicada em“As pessoas que vivem com HIV precisam não só de medicamentos, mas também de acesso a ambiente adequado para a prática de exercícios físicos, com acompanhamento e orientação”, destaca o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Dirceu Greco, que incentiva o uso das Academias da Saúde. “A prática de atividades físicas é essencial, tanto para a garantia do bem-estar físico como para prevenção e controle de alterações metabólicas – entre elas, diabetes e aumento do colesterol”, defende.
O guia orienta a prática de, no mínimo, 30 minutos de atividade física moderada (cinco dias por semana) ou de 20 minutos de atividade intensa (três dias semanais). Segundo o manual, a prática de exercícios não apresenta riscos para os portadores do vírus da Aids, desde que um profissional os acompanhe. Para a boa prática, também é preciso considerar o nível de aptidão física de cada indivíduo, o estágio da doença, a medicação e os efeitos colaterais.
Um dos problemas recorrentes de quem vive com HIV/Aids é a lipodistrofia, que pode ser minimizada com a prática de exercícios físicos. A síndrome é caracterizada por alterações na redistribuição da gordura corporal e por mudanças metabólicas, que podem levar à morte.
A atividade física ajuda a fortalecer músculos e ossos, além de contribuir para bom funcionamento do coração, pulmões e do sistema digestivo. Esses benefícios permitem um melhor aproveitamento dos alimentos e medicações.
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