domingo, 8 de julho de 2012

Orientação

Manual orienta a prática de atividades físicas para pessoas com HIV/Aids

Publicada em
O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, lançou o manual Recomendações para a prática de atividades físicas para pessoas vivendo com HIV e Aids, que traz explicações sobre o que é o HIV, orientações nutricionais e benefícios da atividade física para quem vive com o vírus. Elaborado em parceria com o Conselho Federal de Educação Física (Confef), o material é dirigido a educadores físicos e outros profissionais da saúde. A distribuição do manual ocorrerá em todos os polos do Programa Academia da Saúde, que implantará 4 mil unidades de prática de atividades físicas e lazer em todo o Brasil até 2014.

“As pessoas que vivem com HIV precisam não só de medicamentos, mas também de acesso a ambiente adequado para a prática de exercícios físicos, com acompanhamento e orientação”, destaca o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Dirceu Greco, que incentiva o uso das Academias da Saúde. “A prática de atividades físicas é essencial, tanto para a garantia do bem-estar físico como para prevenção e controle de alterações metabólicas – entre elas, diabetes e aumento do colesterol”, defende.

O guia orienta a prática de, no mínimo, 30 minutos de atividade física moderada (cinco dias por semana) ou de 20 minutos de atividade intensa (três dias semanais). Segundo o manual, a prática de exercícios não apresenta riscos para os portadores do vírus da Aids, desde que um profissional os acompanhe. Para a boa prática, também é preciso considerar o nível de aptidão física de cada indivíduo, o estágio da doença, a medicação e os efeitos colaterais.

Um dos problemas recorrentes de quem vive com HIV/Aids é a lipodistrofia, que pode ser minimizada com a prática de exercícios físicos. A síndrome é caracterizada por alterações na redistribuição da gordura corporal e por mudanças metabólicas, que podem levar à morte.

A atividade física ajuda a fortalecer músculos e ossos, além de contribuir para bom funcionamento do coração, pulmões e do sistema digestivo. Esses benefícios permitem um melhor aproveitamento dos alimentos e medicações.
Fonte(s): Portal da Saúde

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