segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Revista on-line

Edição de agosto da revista Radis está no ar

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Já está disponível a versão on-line da revista Radis, edição n° 131, de agosto de 2013. A reportagem de capa, intitulada "Por que regulação não é censura?"traz a opinião de representantes de várias entidades sobre a regulação da comunicação. Entre os entrevistados está Rosane Bertotti, cientista social, secretária nacional de Comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). Para ela, a Constituição assegura que é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, como um direito de todas e todos, e não somente de alguns. “No entanto, o que vemos no Brasil é um eterno silenciar dos vários segmentos da sociedade: mulheres, negros, homossexuais, povos indígenas, crianças, trabalhadores rurais e urbanos e outros grupos historicamente oprimidos. Essa censura é exercida pela mídia de forma velada”, disse.
 
"Um marco para a pluralidade" é o título de outra matéria, na qual ativistas, políticos e profissionais da área afirmam que a democratização da comunicação é uma das importantes reivindicações levadas às ruas durante os protestos realizados em junho e julho no país, que repercute diretamente nas questões de saúde. A reportagem debate a necessidade de uma nova lei geral das comunicações, que regule democraticamente os meios. “Um projeto desse porte, quando colocado em prática, garante pluralidade e diversidade do número de vozes no debate público”, atesta, na revista, o jornalista Rodrigo Murtinho, vice-diretor de Comunicação e Informação do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), que também é o nome em foco na entrevista principal da publicação. 
 
A seção Comunicação e Saúde aborda um estudo que analisa a saúde nos jornais. Monitoramento realizado apontou frequência da temática e ênfase nas doenças crônicas e na "lógica do risco". Do material já reunido, explica a revista, uma primeira pesquisa foi realizada pelo Laboratório de Comunicação e Saúde (Laces/Icict), com a análise da cobertura, no período de um mês, de dois jornais: O Globo e Folha de S.Paulo. Também foram monitorados O Dia, do Rio de Janeiro; Jornal da Tarde, de São Paulo; Correio Braziliense, de Brasília; e Folha de Pernambuco e Jornal do Commercio, do Recife.
 
Na reportagem "Cigarro: sempre é hora de parar", especialistas orientam como o fumante pode deixar o vício. Uma delas, Vera Luiza da Costa e Silva, coordenadora do Centro de Estudos Sobre o Tabaco e Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Cetab/Ensp) falou à Radis que o calcanhar de aquiles da política é o monitoramento. “A política tem muito a ser aprimorada, principalmente pelo lado da oferta, das formas de controle da produção, distribuição e propaganda de cigarro, como melhor regulação e fiscalização dos pontos de venda”, enumera. Segundo ela, a indústria se utiliza de subterfúgios, como o logotipo da marca de cigarro em letreiros iluminados, usado como propaganda nos pontos de venda.
 
Para enfrentar o lobby da indústria, complementa Vera, são necessárias precauções. “Nenhuma conversa entre representante da indústria do tabaco e governo deveria acontecer sem transparência. Deve haver ainda termos de conflito de interesses para pesquisadores ligados à indústria”, propõe ela, para quem é importante o aumento da fiscalização nas fronteiras, a fim de coibir a entrada de cigarros contrabandeados.
 
Confira a íntegra da Radis de agosto de 2013. 

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