sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Cai o índice de fumantes

Índice de fumantes no Brasil cai 20% em seis anos, diz pesquisa

12% da população adulta fumava em 2012, indica Ministério da Saúde.
Porto Alegre é a capital com mais fumantes; Salvador é a que tem menos.

Do G1, em São Paulo

O índice de brasileiros acima de 18 anos que são fumantes caiu 20% entre 2006 e 2012, de acordo com a pesquisa Vigitel, feita pelo Ministério da Saúde. O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (28), aponta que 12% da população adulta brasileira fumava em 2012. Em 2006, o índice era de 15%. A meta do governo é que, até 2022, o país chegue a 9%. Se o ritmo de queda se mantiver, a marca deve ser atingida antes do prazo.

Os homens ainda são os que mais fumam – entre eles o índice passou de 19% (2006) para 15% (2012). Para as mulheres, caiu de 12% (2006) para 9% (2012). Esta quinta-feira (29)  é o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

Parar de fumar faz bem ao coração, apesar de engordar; veja um guia para deixar o cigarro (Foto: Rede Globo)Hábito do fumo é cada vez menos comum entre os
brasileiros (Foto: Reprodução/ Rede Globo)
 
A pesquisa Vigitel aponta ainda a redução na frequência de fumantes passivos em casa, que passou de 12% para 10% em 2012. Igualmente houve diminuição de fumantes passivos no local de trabalho. O índice passou de 12% para 10%. Outro dado em queda é o de homens que fumam 20 ou mais cigarros por dia – diminuiu de 6% para 5% nos seis anos que a pesquisa abrange.

Capitais
Porto Alegre, com 18%, ainda é a capital com maior incidência de adultos fumantes. É lá, também, que está a maior proporção de pessoas que fumam 20 cigarros ou mais por dia: 7%. A capital com menor índice de adultos fumantes é Salvador, com 6%.

O levantamento da pasta da Saúde sugere ainda que o hábito de fumar é maior entre pessoas com até oito anos de escolaridade (16%). Entre as pessoas mais escolarizadas (12 anos ou mais) o hábito atinge 9%.

O levantamento Vigitel visa medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira e subsidiar ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças. 

O levantamento monitorou 45,4 mil adultos residentes em domicílios com telefone fixo em todas as capitais do país.

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